Aspartame e Câncer


O adoçante artificial aspartame é um dos mais usados mundialmente para substituir o açúcar nos produtos dietéticos. Como é feito basicamente a partir de dois aminoácidos essenciais, sua segurança e ausência de efeitos colaterais nunca foram contestadas.

O fato é que ultimamente está havendo uma onda de evidências contra a total segurança oferecida pelo aspartame. Em um trabalho publicado no Journal of Neuropathology and Experimental Neurology pelo professor John Olney da Universidade de Saint Louis, Washington (1) foi descoberto que logo após a introdução do aspartame no mercado (em 1981) houve um aumento significativo (em torno de 10%) nos casos relatados de tumores cerebrais. Este estudo ainda concluiu que neste mesmo período houve uma pequena redução dos casos de tumores relativamente menos agressivos (astrocitomas) e um aumento da incidência de um tipo de tumor muito mais agressivo, e muitas vezes terminal, chamado glioblastoma.

A grande dúvida em relação à segurança do aspartame está no fato dos únicos 15 testes laboratoriais feitos com o produto antes do seu lançamento (por volta de 1970) serem completamente confusos e possivelmente inconclusivos. Um destes teste relata um fato absurdo que reflete claramente a impossibilidade de confiança em seus resultados. Foi relatado no artigo que não foi possível reconhecer a causa da morte de um rato submetido aos testes: "Registros de observação indicam que o animal A23LM estava vivo na semana 88, morto da semana 92 à 104, vivo na semana 108 e morto na semana 112"(2). Fica claro portanto o tipo de trabalho realizado, provavelmente devido à grande pressão feita pela indústria com o intúito de obter a permissão de comercialização.

O problema é que o aspartame não é só formado por fenilalanina e aspartato. O grupamento funcional característico da fenilalanina (grupamento ácido) não está presente no aspartame. Este grupamento é na verdade metilado sinteticamente, dessa forma o grupamento deixa de ser ácido e passa a ser um éster. O contato dessa substância com o estômago faz com que ela se quebre, dando origem à aspartato, fenilalanina e metanol em separado. O metanol é um álcool extremamente tóxico que causa danos ao Sistema Nervoso Central, além disso ele é facilmente absorvido pela mucosa estomacal (devido principalmente ao seu baixo peso molecular). Os efeitos sistêmicos em humanos do metanol incluem mudanças na circulação, tosse, dor de cabeça, nauseas e vômitos, efeitos respiratórios, mudanças no campo visual e até cegueira, além de efeitos teratogênicos e danos ao sistema reprodutor. Pode-se perceber pela composição química do aspartame seu perigo potencial poi ele é feito de 40% de ácido aspártico, 50% de fenilalanina e 10% de metanol.

Vários casos têm reportado casos onde os distúrbios apresentados por pacientes são causados pelo uso de grandes quantidades de aspartame. O doutor Ralph Walton, chefe de psiquiatria do hospital Jamestown em Nova Yorque e membro da comissão de saúde mental do condado de Chautauque, relatou um caso de uma mulher de 54 anos que começou a sofrer de ataques seguidos por profundas mudanças de comportamento. Algumas das mudanças de personalidade incluíam euforia, aumento da atividade motora e insônia. A história dessa mulher é curiosa. Ela sempre tomava um galão de chá gelado com açúcar por dia. Semanas antes dos ataques, ela substituiu o açúcar por aspartame. Quando o médico eliminou o aspartame de sua dieta, ela voltou ao normal e os sintomas sumiram.

Para saber mais sobre este assunto visite os seguintes sites onde mais casos clínicos são apresentados e mais detalhes são mostrados:

Can Aspartame Be Linked to Brain Tumors?

Sweet Delusion - How Safe is Your Artificial Sweetener?

Referências:

1 - Olney J. W. et al, "Increasing brain tumor rates: is there a link to aspartame?", Journal of Neuropathology and Experimental
Neurology, Vol.55, No11, November 1996.

2
- FDA Establishment Investigation Report on Searle Laboratories, to Richard Ronk, Bureau of Foods, by J. Bressler et al, 7
Aug 1977, p.2.



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